Raças de Cavalos

O internauta Carlinho pergunta, através de um post:

Há níveis de hierarquia no GHP? Tipo chefia (Alazão), subordinado (Pangaré)?

Prezado internauta,

Muito inteligente a sua pergunta. Tão inteligente que me obrigou a fazer uma pesquisa sobre cavalos.

Inicio a resposta esclarecendo que a chefia não é horse. Cavalos são a peonada. Lembre-se de que o cavalo é um animal destinado a trabalhos pesados, tais como carga ou transporte, a serviço do homem. A questão é: podem os horses ser promovidos à chefia?

A primeira descoberta que fiz através das minhas pesquisas foi o fato de “Alazão” dizer respeito à tonalidade do pelo do cavalo. Neste caso, ser ou não um Alazão é totalmente irrelevante, visto que o Go Horse não é uma metodologia preconceituosa. Por outro lado, a raça do cavalo faz toda a diferença. Neste post, vou dissertar sobre duas delas: Clydesdale e Cavalo Árabe.

Clydesdale

Segundo a Wikipedia, o Clydesdale “foi criado especialmente para transportar todo e qualquer tipo de carga pesada no sudeste da Escócia, na metade do século XVIII“. Isso significa que o Clydesdale é o peão em sua essência. É o tarefeiro. É o funcionário carregador de piano, totalmente técnico, e que não questiona as tarefas que lhe são atribuídas – simplesmente as executa.

O Clydesdale é o tipo de horse que todo e qualquer gerente deseja, pois executa as tarefas muito bem, incansavelmente e incondicionalmente. Além disso, um pouco de feno garante a sua satisfação, ou seja, é o horse que oferece o melhor custo-benefício.

Cavalo Árabe

Trata-se de uma raça cujo perfil se opõe ao do Clydesdale. Segundo a Wikipedia, o Cavalo Árabe é o “mais bonito dos cavalos sem aptidão funcional, serve apenas para entretenimento“. Ou seja, é aquele funcionário articulado, que fala bem, faz bonito para os superiores, é o orgulho do chefinho. Ele não tem a mesma capacidade de trabalho pesado do Clydesdale, por isso tende a ser alocado em posições gerenciais e de coordenação. Logicamente, um Cavalo Árabe só é promovido abaixo de seu dono, ou seja, depende de uma promoção do seu superior direto para que a fila ande e ele assuma a gerência que acaba de ser liberada.

Ainda sobre o Cavalo Árabe, a Wikipedia também menciona a obrigatoriedade de “autoridades oficiais a, desde 1934, durante mais de meio século, procederem a uma selecção dos reprodutores extremamente severa e sem precedentes“. Em outras palavras: programas de trainees.

Independente da raça, é sugerido que um gerente Gohorser se livre dos cavalos chucros e selvagens. Eles não foram domados, então executam apenas aquelas tarefas que consideram válidas. Esse tipo de cavalo tem uma certa chance de promoção – mas não em uma empresa Go Horse.

 

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