Go Horse na História, por F.B. a Escravidão

O internauta F. B. nos enviou o maravilhoso texto abaixo.

A escravidão, prática de manter horses cativos vivendo sob condições sub-humanas e expondo-os a trabalhos forçados, foi uma das manchas mais vergonhosas e extensas da história humana. E, em alguns lugares, segue existindo. Esses lugares, obviamente, ainda não foram iluminados pelas correntes Go Horse de pensamento.

Olhando para a sociedade como se mostra hoje, fica fácil esquecer de que, nos tempos de nossos bisavós, ter escravos carregando suas compras ou arando a sua fazenda era comum se sua família tivesse acesso a meios de produção – não apenas no Brasil, mas em todas as partes do mundo. Mas o que teria levado a classe produtiva a abolir essa “best practice” que era certamente o modus operandis reinante na época?/span>

Um novo pensamento foi aos poucos tomando forma nas comunidades alemãs e holandesas da colônia inglesa na América por volta de 1690: o custo de contratar horses assalariados é (muito) inferior ao custo de manter exércitos de escravos.

Os argumentos que apenas os princípios milenares da metodologia Go Horse poderiam tornar evidentes eram simples e diretos:

 – o salario pago a um horse vai ser o necessário para ele sobreviver, e nada além disso;
– o custo de aquisição de um novo e disposto horse é muito menor;
– a instituição não é responsável por bancar os filhos do horse até uma idade produtiva;
– o horse QUER trabalhar, e se ele já estiver a ponto de perceber que não chegará a lugar nenhum trabalhando, substitua-o por um novo.

Por volta de 1770, juizes ingleses, percebendo que horses produziam mais por menos, determinaram a escravidão como ilegal na Terra Principal e passaram a apoiar movimentos abolicionistas nas colônias. Em 1810, manter escravos já era ilegal em todo o Império Britânico. Não tardou para que todo o mundo civilizado percebesse a genialidade da estupenda metodologia Go Horse.

O Brasil ainda levaria uns bons 50 anos para convencer uma parcela significativa de seus produtores de que um horse equivale a muitos escravos, sem o custo de forçá-los ao trabalho. Nossa mais proeminente goHorser na época, dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança, conseguiu fechar a questão em maio de 1888.

O mundo certamente deve muito a esses goHorses por haverem demonstrado que um horse não precisa ser forçado ao cativeiro, ao trabalho, ou às condições sub-humanas, ele o faz naturalmente de livre e espontânea vontade. E, no dia em que essa vontade se esgotar, basta substituí-lo, tal como foi feito no episódio dos empregados da chinesa Foxconn, que se suicidaram ao atingir seu limite físico e mental

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