Banco Imobiliário Corporativo

O leitor certamente conhece o jogo Banco Imobiliário, pois deve tê-lo praticado em sua infância. O que poucas pessoas sabem é que essa brincadeira é um verdadeiro exercício Go Horse.

Recapitulemos como funciona o jogo: cada jogador deve obter a maior quantidade possível de bens para que, ao longo da partida, tenha a possibilidade de tirar vantagem dos seus adversários através da extorsão. Aquele jogador que obtiver o maior número de propriedades tende a ser o vencedor do jogo.

Agora voltemos à realidade que interessa a nós, GoHorsers: o corporativismo. Ao adentrar no Círculo de Confiança, a pessoa dá início a um nova etapa de sua vida profissional e começa uma partida de Banco Imobiliário, na qual seu objetivo é acumular bens para que se torne o vencedor da contenda. E o que seriam esses bens e propriedades? A resposta é simples: peões – ou simplesmente – horses.

Um membro do Círculo de Confiança necessariamente possui horses subordinados que utilizará para executar tarefas que o beneficiem pessoalmente. Quanto mais horses se tem, maior a capacidade de executar projetos e, consequentemente, maior a visibilidade.

Paradoxalmente, ao mesmo tempo que membros do Círculo de Confiança trocam favores, seu interesse maior (como bons GoHorsers) é a autopromoção. Ou seja, o intercâmbio de horses jamais deve ocorrer gratuitamente.

A sua entrada no Círculo de Confiança depende do seu entendimento de GHP. Se você é um bom jogador de Banco Imobiliário e praticou bullying, suas chances de sucesso serão maiores.

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